sexta-feira, 30 de abril de 2010

O meu Voki de Psicologia do Desenvolvimento

Psicologia do Desenvolvimento - E-Fólio B

FICHA DE LEITURA

Ficha de Leitura do Artigo: Maia, Joviane Marcondelli Dias e Williams, Lúcia Cavalcanti de Albuquerque, “Factores de risco e factores de protecção ao desenvolvimento infantil: uma revisão da área”, Temas em Psicologia, Volume 13, Número 2, 2005;

Palavras-Chave:
Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA); Direitos das crianças e dos adolescentes; Protecção de crianças e jovens; Factores de risco; Desenvolvimento infantil; Prevenção; Factores de protecção; Saúde; Bem-Estar; Desempenho Social; Violência Intrafamiliar; Violência Física; Negligência; Violência psicológica; Violência conjugal; Teoria da Aprendizagem Social; Violência sexual; Práticas educativas parentais; Actos infraccionais; Factores familiares; Factores da comunidade; Vínculo afectivo; Segurança, Coerência; Modelo positivo, Resiliência; Supervisão familiar; Monitoramento; Psicologia Positiva;

Resumo do Artigo:

O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) foi implementado no Brasil em 1990, como forma de preservar os direitos das crianças e jovens, afiançando a sua protecção. Para tal é importante que todos os profissionais que ajam neste campo possuam conhecimento dos direitos e factores de risco que possam interferir no seu normal desenvolvimento, para se intervir e prevenir atempadamente.
Factores de risco são circunstâncias que aliadas á genética da criança e ao meio em que estão inseridas influenciam o seu desenvolvimento negativamente, dentre estes factores estão comportamentos como a violência física, psicológica, conjugal/doméstica, sexual e a negligência, que afectam a saúde, o bem-estar e o realização social das mesmas.
Factores de protecção podem ser interferências interiores (o seu estágio de desenvolvimento, o seu carácter, habilidade, etc) ou exteriores (pais, comunidade, professores, etc) transformadoras do desenlace individual de cada criança/jovem perante os riscos ambientais, sociais, familiares e culturais a que estão sujeitos e que lhes permitem retaliar, diminuindo a sua probabilidade de desenvolverem problemas de exteriorização.
A violência intrafamiliar é um fenómeno cada vez mais frequente na sociedade, engloba a violência física, psicológica, conjugal e negligência.
Crianças e jovens expostos a estas situações estão mais propensos, futuramente: a viver na rua, a desenvolver comportamentos violentos, à desnutrição, ao retardamento no desenvolvimento, à fatalidade, à instabilidade emocional e social, medo, stress, depressão, a abusar de substâncias narcóticas, a adoptar comportamentos anti-sociais, como a delinquência e a criminalidade, enfim um rol de tendências negativas sem termo.
Os pais enquanto agentes de socialização recorrem-se das práticas educativas parentais, sendo que estas podem incrementar comportamentos pró ou anti sociais, dependendo se são adoptadas práticas positivas ou negativas.
Entre os factores de protecção ao desenvolvimento infantil estão: os atributos disposicionais da criança; as características da família e fontes de apoio individual ou institucional disponíveis para a criança e a família.
A família é a grande responsável pela socialização da criança, o apoio e o monitoramento parental, são factores que reduzem a probabilidade dos jovens se tornarem futuros infractores, assim “a família pode ser identificada como factor de risco ou como factor de protecção, dependendo do estilo parental utilizado” (Reppold e tal., 2002). São, igualmente, factores de protecção das crianças e jovens: a comunidade, o vínculo afectivo por outro cuidador, a crença religiosa, os amigos, a escola e os professores.
Alguns jovens têm a capacidade de superar as adversidades (resiliência) perante situações negativas recorrendo-se dos factores positivos que os rodeiam, conseguem obter resultados benéficos e um desenvolvimento salutar.
Assim, a Psicologia Positiva está vocacionada para o estudo das emoções positivas e potencialidades das pessoas, apoiando-se em três pilares principais: o estudo da emoção positiva, das características positivas e das instituições positivas, como forma de inverter as adversidades e os desarranjos psicológicos.

Comentário:

Este artigo é particularmente interessante e até complementar do tema 2 desta UC: o desenvolvimento na infância e na adolescência.
Desde a sua concepção que a criança está predestinada a evoluir através diversos estádios de desenvolvimento, subsequentes e sequenciais. Sendo impulsionadores desse desenvolvimento quer a genética quer todo o meio em seu redor.
A criança quando bem acompanhada, contemplada com laços afectivos fortes, envolta num ambiente e condições harmoniosas e positivas, será uma criança com um percurso desenvolvimental normal e são, já uma criança sujeita a um ambiente hostil e a conjunturas precárias e negativas, será uma criança cujo o desenvolvimento sairá das linhas normais, podendo vir a converter-se futuramente numa criança/adolescente/adulto problemática, assiste-se, assim, a um ciclo vicioso, que é preciso romper e estimulando as resiliências para inverter e acautelar o futuro destas crianças de forma segmentada e normalizada.
Porque as crianças são o futuro há que educar correctamente por um futuro melhor.

VOKI:http://www.voki.com/php/viewmessage/?chsm=79671bf6936b38c94570bd78c171e822&mId=455918

Bibliografia complementar: Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem de José Tavares, Anabela Sousa Pereira, Ana Allen Gomes, Sara Marques Monteiro, Alexandra Gomes, Capítulo 2.2 Fases do Desenvolvimento, páginas 43 a 82, 2007, Porto Editora.

quinta-feira, 29 de abril de 2010

O meu Avatar :-)

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Feliz Páscoa



Desejo a todos uma boa páscoa cheia de felicidade, paz e saúde.


segunda-feira, 29 de março de 2010

Respostas E-Fólio A

I- Resumo do capítulo 2.1 Desenvolvimento Humano
O processo do desenvolvimento humano caracteriza-se por mudanças contínuas e reestruturações internas provocadas por diversos factores. Esse desenvolvimento prevê uma estrutura interna que se desenvolve no tempo através de diferentes estádios de diferenciação sendo entre estes estádios que se dá a evolução humana.
Existem diversas abordagens acerca das influências e factores do meio ambiente e hereditariedade que desencadeiam estas mudanças. A abordagem maturacionista onde a predeterminação genética/inata, actua após o nascimento (maturação), agindo de forma determinante no ser humano (nature), já os behavioristas defendem que o processo de desenvolvimento é consequência do meio e da aprendizagem (nurture). Actualmente, sabe-se que ambos os factores influem no desenvolvimento humano.
A teoria psicanalítica compreende o desenvolvimento humano através de impulsos, motivações internas e segundo estádios. Freud explica-o através da evolução psicossexual do homem desde o nascimento à puberdade, que evolui através de cinco estádios psicossexuais. Erikson declara-o segundo uma origem psicossocial desde o nascimento até à morte, passando por oito estádios organizados e induzidos por factores biológicos, sociais e individuais.
Os behavioristas estudam o comportamento observável, consideram o humano um ser “oco” à nascença mas que evolui influenciado pelo meio.
A teoria do Cognitivismo tenta compreender a natureza e evolução do conhecimento, a sua estrutura. Considera que o homem ao nascer já possui um património genético que lhe vai permitir interagir com o meio num processo dinâmico, sendo o homem um agente activo na construção do seu conhecimento e realidade. Este desenvolvimento intelectual ocorre mediante a assimilação, acomodação, adaptação e equilibração, e assenta em quatro factores a hereditariedade e maturação interna; a experiência física e acção sobre os objectos; a transmissão social e a equilibração progressiva. Piaget perspectiva o desenvolvimento cognitivo até à adolescência.
Lev Vigotsky considera o desenvolvimento psicológico como um processo dinâmico instituído por mudanças severas e transposições conduzindo à formação de funções mentais grandiosas, formula assim a Lei Geral do Desenvolvimento Cultural segundo a qual o sujeito se desenvolve culturalmente duas vezes, no plano social e no plano psicológico.
Os humanistas defendem que o homem é espontâneo, auto-determinado, criativo e autónomo, em que a consciência é um processo básico para o desenvolvimento e maximiza o potencial do ser humano.
Abraham Moslow defende que o ser humano possui uma necessidade inata de auto-actualização – desenvolvimento total das suas potencialidades segundo uma hierarquia sequencial, em que na base estão as necessidades básicas e no topo as mais elevadas e complexa. Esta teoria, embora, com objecções é essencial para compreender a motivação.

II- Resolução das questões das páginas 41 e 42
1- Entende-se por desenvolvimento as mudanças nas estruturas internas do ser que vão ocorrendo ao longo da vida provocadas por diversos factores. Assim, os ritmos diferentes de desenvolvimento enunciados devem-se: quer à transmissão genética (biológica), varia de ser para ser; quer ao meio onde estão inseridos, varia de espécie para espécie, no reino animal impera a lei da sobrevivência, os animais desenvolvem as aptidões de sobrevivência muito cedo, alguns logo à nascença, já o ser humano devido às condições de protecção que recebe (ou devia receber) após o nascimento e durante a sua infância e adolescência, desenvolve lentamente as capacidades de desenvolvimento e sobrevivência.

2- Os estudos de Goddard tentaram provar a importância da hereditariedade e genética quanto às características e desenvolvimento humano descendência após descendência, ou seja, uma família de bem e honrada, transmitiria genes de valor, dando origem a uma linhagem dos melhores tipos de seres humanos, já numa família débil e precária, a linhagem seria do piorio, geração após geração os genes “bons ou maus” é que definiriam o caminho dos indivíduos. Goddard insere-se na abordagem maturacionista, que perspectiva o desenvolvimento do ser humano segundo uma predeterminação genética/inata, onde a hereditariedade actua após o nascimento – nature.

3-Para Watson, o desenvolvimento do homem é fruto do meio onde está inserido, da educação, da cultura e da sociedade. Este autor inclui-se na teoria behaviorista que considera como factores primordiais do desenvolvimento humano o meio e a aprendizagem, o homem é uma matéria-prima moldável através de diversos factores, transformando-se num ser de bem ou de mal.

4- Para os defensores da hereditariedade os argumentos utilizados seriam de que se esta criança abandonada à nascença e criada por lobos durante parte da sua vida consegui fazer aquisições a nível da postura, linguagem e exprimir afectos é porque no seu código genético (neste caso humano) lhe tinham sido transmitidas características (como o saber falar, ter afectos, ser bípede, etc) que apesar de recalcados na sua infância, em prol de ter sido criado por outra espécie, não foram negligenciados no seu mapa genético e lhe permitiram reconquistar a sua condição humana. Já os defensores do meio ambiente defenderia que se esta criança, criada em condições sub-humanas não está em termos de desenvolvimento ao nível das crianças da sua idade, é porque as influências do meio em que foi criada (como fazendo parte de uma alcateia) imperavam sobre a genética, criando um travão ao que seria o seu normal desenvolvimento caso vivesse e fosse criado em condições humanas favoráveis.

5- Na minha opinião ambas as teorias (nature e nurture) têm igual influência e importância no desenvolvimento uma vez que o ser humano ao nascer traz já um rótulo genético (por exemplo a habilidade para aprender a falar e a escrever) que influenciará a sua vida e o seu desenvolvimento, contudo após o nascimento este será igualmente influenciado pelo meio e aprendizagem (por exemplo o ser humano está apto para falar com cordas vocais e uma massa cinzenta que lhe permite acumular vocabulário no entanto se nunca ninguém o ensinar a falar, jamais desenvolverá esta capacidade), assim o homem precisa de um meio onde possa agir e desenvolver as suas capacidades inatas, contudo as aprendizagens também seriam impossíveis de realizar caso não possuísse já essa estrutura interna.

6- O sucesso ou insucesso das experiências de uma pessoa está realmente “nas cartas”. Afinal de contas, a maior parte dos delinquentes juvenis não tem origem numa família onde os pais revelem uma tendência para a delinquência. – CONCORDO
A motivação e o impulso determinam quem atinge um nível quase perfeito. A aptidão contribui. Afinal, Thomas Edison disse que a genialidade é 1% de inspiração e 99% de transpiração. – CONCORDO
Jonh Locke, filósofo inglês do século XVII, acreditava que, no nascimento a mente era uma tábua rasa. Esta opinião está assente na perspectiva behaviorista do desenvolvimento. – CONCORDO MUITO
É importante consulta o meu horóscopo, especialmente se vou enfrentar situações que exigem decisões importantes. – DISCORDO MUITO
Se quiser ter sucesso siga o conselho de ir viver para o litoral, pois aí o clima é mais propício à sua obtenção. – DISCORDO
O comportamento é o resultado da hereditariedade a interagir com o meio a interagir com o tempo. – CONCORDO MUITO


Bibliografia: Manual de Psicologia do Desenvolvimento e Aprendizagem
de José Tavares, Anabela Sousa Pereira, Ana Allen Gomes, Sara Marques Monteiro, Alexandra Gomes, Capítulo 2.1 Desenvolvimento Humano, páginas 34 a 42, 2007, Porto Editora.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Postagem do E-Fólio

Depois do dia 26 de Março (6ª Feira) publicarei as minhas respostas ao e-fólio.

Um bom resto de semana de trabalho para todos.

E-Fólio A (Psicologia do Desenvolvimento)

Enunciado do E-Fólio A (Psicologia do Desenvolvimento)

A) Realizar um resumo do capítulo 2.1. do Manual de Psicologia do Desenvolvimento (página 34-42).
B) Desenvolver as actividades que são apresentadas nas pág. 41-42 do referido Manual.
Deverá apresentar o seu e-folio da seguinte forma:
Num documento formato doc onde conste o seu nome, nº de estudante e turma a submeter no local do E-folio A;
Colocando as respostas A e B no seu Blogue pessoal que criou para esta u.c..
Chama-se a atenção para o facto de o e-folio ser individual. Será atribuída a nota zero a textos copiados, realizados em grupo e submetidos em turmas diferentes, ou outro tipo de plágio e fraudes

Formatação e Correcção

O efólio deve ser realizado em Arial 12 (ou equivalente), com espaçamento 1.5 e ter, no máximo 3 páginas.
Nos efólio, são avaliadas as seguintes competências:
a) síntese das ideias;
b)correcção científica das ideias expressas;
c) clareza das respostas e correcção linguística.

Data de Entrega : 26 de Março até as 23:55 horas